sábado, 17 de dezembro de 2011

Rompimentos Afetivos



“O problema não é com você, é comigo!” A genial campanha publicitária de um automóvel aborda a frase em diversas épocas da história, satirizando que até Adão terminou o relacionamento com Eva com esta célebre frase. Apesar de bem humorada, a campanha proporciona uma reflexão sobre rompimentos afetivos, nos mostrando que podem existir jeitos elegantes, mas não menos dolorosos, de terminar relacionamentos.
A verdade é dura: é preciso que duas pessoas queiram ficar jutas para construir um relacionamento, mas basta apenas a vontade de uma para terminá-lo. E quanto maior a disparidade dos desejos, maior a dor do rompimento, e mais complicado o ato de colocar um ponto final. É por essa razão que se lançam mão de tantos artifícios: frases prontas, justificativas racionalmente arquitetadas, sumiços ou até sabotagens inconscientes (como deixar a mostra uma infidelidade, ou fazer um ato que decepcione e faça o outro desistir, etc.). Seja como for, terminar um relacionamento afetivo causa uma revolução na vida de qualquer pessoa, necessitando um processo de reconstrução interior e de reformulação de projetos.
Os rompimentos afetivos desencadeiam uma série de processos de luto. Além do término em si, da ausência da pessoa amada e dos planos em comum é preciso abrir mão do status de comprometido, dos programas de casal e de toda uma rotina que se estrutura em torno do relacionamento. Muitas vezes se inserir novamente no “mundo dos solteiros” não é tão simples e glamoroso como parece, necessitando toda uma nova perspectiva. Neste sentido, há uma reformulação de identidade que acaba se refletindo em várias áreas da vida.
Para realmente traçar um novo começo é preciso aceitar a realidade da perda e recomeçar, reaprendendo a pensar no singular ao invés de no plural. É um processo, e como tal é marcado por avanços e recuos, por fases de calmaria e de turbilhões... mas, em geral, quando passa a fase de choros, raivas e recriminações inicia-se um processo mais intimista, de busca de novos significados. Considera-se este momento o mais difícil, que metaforicamente pode ser comparado a situação de costelas quebradas: por fora parece estar tudo bem, mas dói cada vez que se respira! Nesta hora, nada melhor que buscar psicoterapia, pois o sofrimento solitário é um peso grade demais.
A psicoterapia vai ajudar nesta reconstrução de identidade, buscando reconfigurar tudo que tange a esfera conjugal – motivações na escolha do parceiro, padrões de interação, disfuncionalidades de comunicação, enfim, olhar imparcialmente os seus 50% de responsabilidade no naufrágio dos relacionamentos, pois só assim será possível não repetir o mesmo final infeliz. Apesar de parecer um projeto muito ambicioso, afirmo que não é. Na prática, a base destas psicoterapias esta em ajudar a se desprender de percepções distorcidas sobre o amor, desmistificando-o e se desfazendo de ilusões... Apesar de parecer clichê, a chave esta no amor próprio, em redescobrir o próprio valor e deixar que este brilho guie o caminho para relacionamentos que realmente possam valer à pena.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

FILHO É PARA QUEM PODE!

Poucas vezes vi tanta sinceridade e tanto discernimento... vale a pena ressaltar a coragem e clareza mental da autora Monica Montoni - visite blog www.finaflormonicamontone.blogspot.com