sábado, 2 de março de 2013

MARÇO: HORA DE DAR ADEUS A PROCRATINAÇÃO!


           A procratinação começou lá em novembro, quando já assediados pelas festas de final de ano começamos a adiar atos e decisões importantes porque logo o ano viraria e tudo seria diferente... aí em dezembro fizemos aquela bela lista (mental ou até escrita) de tudo o que queríamos de diferente neste novo ano... alguns até tiveram conversas sérias com os parceiros, com os filhos, num plano de ação para um 2013 melhor.
            Provavelmente as listas incluíam coisas “simples”: começar um regime e/ou exercício físico; parar de brigar, melhorar a vida sexual,  tirar tempo para os amigos, colocar as contas em dia, manter a casa organizada após as faxinas de final de ano... não importa o quê, havia um mar de boas intenções! Aí janeiro passou voando... e mesmo percebendo que as metas não estavam sendo cumpridas, era melhor não forçar nada antes do Carnaval, afinal no Brasil o ano só começa verdadeiramente depois do Carnaval...
            Desculpas, desculpas e desculpas... e agora que março esta chegando, o Carnaval passou, que desculpa vamos usar para continuar adiando o que é importante???
            Não é fácil de admitir que em algumas situações a boa vontade ou desejo de mudar não são suficientes para operacionalizar mudanças! Muitas vezes o que nos distanciam de nossas metas são dificuldades emocionais que vão corroendo nosso entusiasmo e nos carregando para velhas estratégias que nos levam aos mesmos resultados insatisfatórios. Vamos dar uma olhadinha na nossa lista e nos perguntar: Quantas das promessas de ano novo já foram quebradas em apenas dois meses?
            Chega de procrastinação! Se não queremos lamentar em dezembro por mais um ano de frustrações precisamos arregaçar as mangas e agir! Precisamos ser honestos e olhar para o que não esta bem, para que com humildade possamos buscar ajuda. Do alto de nossas expectativas fica difícil assumir a responsabilidade por nossas inabilidades para mudança. Mas vamos lá, ninguém nasceu sabendo, e certamente com novas ferramentas  poderemos fazer construções diferentes.
            Tanto a psicoterapia individual quanto a terapia de casal e família são processos que visam a aquisição de novas habilidades, novas formas de ver o mundo, de se ver, de ver o outro; possibilitando novas ferramentas para solucionar antigos problemas. Antes de qualquer coisa são processos de aprendizagem que visam uma psicoeducação emocional, aquisição de novas formas de agir que conduzirão a relacionamentos mais satisfatórios.
            Não devemos nos privar de aprender, de crescer. Afinal não há ilusão maior do que fazer a mesma coisa e esperar um resultado diferente!